quinta-feira, 1 de abril de 2010

Passe a Macedônia e ajuda-nos

Uma das palavras que distingue os fariseus dos discípulos é esta: ajuda. Ajudar, auxiliar, socorrer. A vida é cheia de oportunidades, e a todo tempo está nos constrangendo e nos convidando: Ajude! Ajudar é necessário. Ajudar faz bem. Ajudar traz alegrias, tanto ao que auxiliar quanto ao que é auxiliado. Ajudar protege tanto a um quanto a outro. Ajudar constrói. Ajudar amplia. Ajudar ilumina.

Existem momentos que preferimos à clausura. Preferimos não nos envolver, manter a distância, sob os mais variados pretextos: preservação da nossa imagem, indolência, preguiça, omissão.

Estes pretextos, quando cultivados podem fazer florescer o fruto da injustiça e da indiferença. Vemos algo errado ocorrer ao nosso lado e simplesmente optamos pelo silêncio. “Não é problema meu”. “Não tenho nada a ver com isso”. Estas frases atestam uma coisa: Estamos “trabalhando” para o mundo das trevas.

E este mundo das trevas a que me refiro, não é apenas do ponto de vista religioso, mas é principalmente do ponto de vista humano. Este silêncio, esta omissão, apaga a fraca luz da esperança existente no coração de alguém solicito por ajuda. Extinguem-se totalmente os meios de ajuda. É como diz certo amigo, “é colocar o ventilador no prato de farofa”.

Quem opta por trilhar este caminho, não pode agir com displicência. Afinal de contas, você não é obrigado a ajudar ninguém, mas se opta por fazê-lo, não pode deixar de ajudar a quem for preciso. Vozes estão clamando, pedindo socorro. Deus tem os meios. E você é a ferramenta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário